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Você sabe calcular o custo de um idoso para o seu residencial???


Uma boa precificação é essencial para qualquer processo decisório dentro de uma empresa, pois permite que os gestores possam priorizar os tipos de serviços a oferecer. Para os residenciais geriátricos é necessário classificar os seus residentes com o objetivo de entender em que classes de idosos há maior concentração de custos e quais custos podem ser eliminados ou minimizados.


Mas vem então uma questão: como classificar o meu residente?

O IVCF-20 é uma metodologia de Avaliação Geriátrica Ampla, com mais de 20 anos de pesquisa científica, que auxilia na identificação rápida do idoso frágil. É essencial essa classificação do residente, quando falamos em gestão financeira, pois estudos indicam que um idoso frágil, pode ter um custo, aproximadamente, 70% maior do que um idoso robusto.

E como posso fazer isso? Abaixo relacionamos um passo a passo que pode te orientar na classificação e identificação de custos / residente, mas é importante ressaltar que a precificação deve ser feita, sempre com base nas informações da ILPI, tendo em vista as particularidades de cada uma.

1. Realize o IVCF20 de todos os residentes: o primeiro passo é classificar os idosos que hoje estão hospedados no residencial. Para isso sugerimos a utilização do IVCF-20 (https://www.ivcf-20.com.br/)

2. Faça uma medida, ou então reúna a equipe assistencial, para levantar o número de horas dedicadas aos cuidados de cada um dos grupos de residentes.

3. Some os tempos levantados para cada idosos, considerando os respectivos grupos:

Grupo 1: Idosos robustos: IVCF de 0 - 6;

Grupo 2: Idosos em risco de fragilização IVCF: de 7 a 15;

Grupo 3: Idosos frágeis: IVCF acima de 15.

O resultado será, por exemplo:

  • XX Horas de trabalho diários da técnica de enfermagem / grupo.

  • XX Horas de trabalho diários da enfermeira / grupo.

  • XX Horas de trabalho diários da técnica da limpeza / grupo.

  • XX Horas de trabalho diários da técnica da farmácia / grupo.

  • XX Horas de trabalho diários da técnica de cozinha / grupo.

4. Multiplique o volume de horas de cada profissional pelo custo de hora de cada um deles. Desta forma, você terá o custo total de mão de obra direta para cada grau de fragilidade.

5. Agora para se ter a precificação completa de um residente, é necessário calcular a diluição dos custos indiretos. Para isso, pegue o custo fixo total e divida pelo número total de residentes, independente do grau de fragilidade. Assim teremos o “over head”, que é a parcela dos custos indiretos que incidem sobre cada residente.

6. Some esse “over head” nos custos diretos, calculados para cada grau de fragilidade e assim será calculado o custo dos residentes conforme necessidades específicas e não apenas um custo médio genérico e igual para todos.

Um excelente administrador poderá obter sucesso no cumprimento das metas orçamentárias, se tiver como base uma boa gestão financeira através da otimização dos recursos da instituição, com boas ferramentas de gestão aplicadas por uma equipe comprometida.


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