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Qual o custo mensal de uma instituição de longa permanência (Asilo)?


Esse é um dos temas mais debatidos entre os gestores das Instituições de Longa Permanência. Um dos grandes desafios destas empresas, sejam estas públicas ou privadas, é entender os custos de um residencial, pois muitas vezes se torna complexa a precificação desta operação.

O Brasil tem uma deficiência atual de mais 17 mil instituições de longa permanência para idosos, e é importante entender que o atendimento de bom padrão nestas instituições é extremamente caro, sendo assim necessário uma gestão eficiente e adequada dos custos e receitas, incluindo os valores recebidos em doação.


Perceber que uma boa precificação é essencial para qualquer processo decisório dentro da instituição, é o começo desse processo de mudança, pois permite que os gestores dessas ILPI’s possam priorizar os tipos de serviços a oferecer, visualizar em que classes de idosos há maior concentração de custos e quais custos podem ser eliminados ou minimizados.

É importante ressaltar que a precificação deve ser feita, sempre com base nas informações da ILPI, tendo em vista as particularidades de cada uma. Dentre alguns custos de um residencial, podemos citar:

  • Custos indiretos:

  • Aluguel (se aplicável)

  • Energia elétrica

  • Água

  • Gás

  • Telefone

  • Internet

  • Material de limpeza e escritório

  • Manutenção e reforma

  • Uniformes

  • Lavanderia

  • Custos diretos:

  • Alimentação

  • Produtos de higiene pessoal (fraldas/faixas/curativos/etc.)

  • Vestuário (Roupas/calçados/acessórios obrigatórios)

  • Medicamentos

  • Exames

  • Equipe assistencial

Temos que ressaltar que a equipe assistencial é altamente especializada dentro de um residencial, pois temos atividades que vão desde uma rotina de hotelaria com restaurante até o processo de cuidados médicos / assistencial. Sendo assim, pode-se considerar esse como um dos principais custos, o que requer atenção na gestão desse processo.


Para auxiliar o processo de precificação de um residencial, ou de seus serviços prestados, podem ser utilizadas diversas ferramentas, mas vem então uma questão: como classificar o meu residente?

O IVCF-20 é uma metodologia de Avaliação Geriátrica Ampla, com mais de 20 anos de pesquisa científica, que auxilia na identificação rápida do idoso frágil. Se torna essencial essa classificação do residente, quando falamos em gestão financeira, pois estudos indicam que um idoso frágil, pode ter um custo, aproximadamente, 70% maior do que um idoso robusto, considerando além dos valores gastos pela entidade, todos os custos relacionados ao consumo de materiais, alimentos, medicamentos, tratamentos médicos, odontológicos e fisioterápicos, gastos com lazer, entre outros.

O MEDLOGIC é uma plataforma eletrônica brasileira, pioneira na Avaliação Multidimensional do idoso, capaz de auxiliar o processo de gestão da instituição através do controle dos custos assistenciais. Uma outra vantagem é a possibilidade de integrar as informações médicas e assistenciais ao processo financeiro da ILPI, o que possibilita ao gestor visualizar todas as informações em um mesmo local, facilitando o seu processo de decisão e a integração da equipe. (Conheça mais em http://www.medlogic.com.br/)

Um excelente administrador poderá obter sucesso no cumprimento das metas orçamentárias, se tiver como base uma boa gestão financeira através da otimização dos recursos da instituição, com boas ferramentas de gestão aplicadas por uma equipe comprometida.

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